Nomes: Nathália, Leonardo e Esrael.
Números respectivamente: 31, 26 e 8.
Turma: 3002
Trabalho de: Física
Professora: Cristiane
Data: 09/07/09
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Colégio estadual Dom Hélder Câmara
Referências do trabalho
http://www.dsee.fee.unicamp.br/~sato/ET515/node16.html
http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/mod05/m_s06.html
http://ivairsouza.com/capacitor1-site.html
http://www.eletronica24h.com.br/Curso%20CA/aparte3/aulas/aula011.html
http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/mod11/m_s06.html
http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/mod11/m_s07.html
4.3) Circuito RLC
CIRCUITO RLC
Na natureza sao inumeros os fenomenos que envolvem oscilações. Um exemplo comum e
o pendulo de um relógio, que se move periodicamente (ou seja, de repetindo o seu
movimento ao fim de um intervalo de tempo bem definido) em torno de uma posicao de
equilibrio. Nos relógios mecanicos de menores dimensoes o pendulo foi substituido por
uma massa ligada a uma mola, que tem um comportamento em tudo semelhante ao do
pendulo. E nos relogios electronicos substituido por um sistema tambem oscilante, mas
neste caso as oscilacoes sao de natureza electrica.
O circuito RLC (R designa uma resistencia, L uma indutancia e C um condensador) e o
circuito elétrico oscilante por excelencia. A sua simplicidade permite controlar facilmente
os parametros que caracterizam o seu funcionamento, o que o torna ainda um excelente
candidato para a simulacao de outros sistemas oscilantes (por exemplo mecanicos, em que
o controlo de cada parametros do sistema pode ser mais dificil). E extensivamente utilizado
como elemento de filtragem em diferentes circuitos eletrônicos.
Como sabemos, num circuito paralelo a tensão é a mesma em todos os elementos, na Fig01 temos um circuito RLC paralelo e o diagrama fasorial com a representação das três correntes e da tensão total (V) com fase inicial arbitraria igual a zero.
4.2) Circuito LC
Vamos analisar um circuito LC, como ilustrado na fig. 11.5. Suponhamos que inicialmente o capacitor encontra-se carregado com um potencial V. No momento que o indutor é ligado, uma corrente surge no circuito, através da qual a energia acumulada no capacitor, ½CV2, passa a se transferir para o indutor.
O processo atinge um ponto máximo quando toda a energia do capacitor tiver sido transferida para o indutor. A partir desse momento, a energia acumulada no indutor passa a se transferir para o capacitor, através do surgimento de uma corrente contrária à corrente inicial. Resulta daí que a corrente é nula quando a carga no capacitor for máxima, e a corrente será máxima quando a carga no capacitor for nula.
Este circuito apresenta um comportamento, em termos de variação de energia, análogo ao apresentado pelo conjunto massa-mola, na ausência de qualquer tipo de atrito. Neste caso, energia potencial acumulada na mola é transformada em energia cinética da massa, e vice-versa.
Um resistor no circuito da fig. 11.5 exerce o mesmo papel que o atrito no sistema massa-mola. Através do efeito Joule, parte da energia transferida do capacitor para o indutor (e vice-versa) será consumida no resistor.
Os circuitos LC se comportam como ressonadores eletrônicos, sendo um
componente chave em muitas aplicacões, tais como osciladores, filtros e misturadores de frequência.
Um circuito LC consiste de um indutor e um capacitor. A corrente elétrica irá alternar entre ele a uma frequência angular de
onde
L é a indutância
C é a capacitância .
ω é a frequência angular
Um circuito LC é um modelo idealizado, visto que ele assume que não há dissipação de energia devido à resistência elétrica.
4.1) Carga e descarga de um capacitor
Capacitor
O capacitor é constituído de duas placas condutoras separadas por umisolante (dielétrico) e tem a propriedade de armazenar energia elétrica.
capacitor recebe o nome do isolante colocado entre suas placas. Dentre os diversos tipos de capacitores tem-se os seguintes tipos: capacitor de poliéster, de cerâmica, eletrolítico, de mica, a óleo, etc.
A carga armazenada no capacitor é a carga de uma de suas placas. Sendo a carga elétrica num capacitor igual a 2 coulombs, significa que há uma carga negativa de --2 coulombs em uma das placas e uma carga positiva de +2 coulombs na outra placa. Há excesso de elétrons em uma das placas e falta e elétrons na outra placa.
A capacitância é a capacidade do capacitor de armazenar carga elétrica e é medida em farads (F).Um capacitor tem uma capacitância de um FARAD quando armazena uma carga elétrica de um COULOMB e sendo a tensão entre as suas placas de um VOLT. 1 farad = 1 coulomb / 1volt
capacitância de um capacitor depende diretamente da área de uma das placas, do tipo do dielétrico e depende inversamente da espessura do dielétrico (distância entre as placas)
Símbolos utilizados para o capacitor
Tensão de ruptura:
Quando aplicamos a um capacitor uma tensão acima da tensão de ruptura, elétrons “saltam” de uma placa para outra. Neste caso, o capacitor poderá ser danificado. Quanto maior a distância entre as placas do capacitor maior será a tensão de ruptura. A tensão máxima que se pode aplicar a um capacitor (tensão nominal), sem que haja a ruptura, vem indicada em seu corpo (invólucro). A figura abaixo mostra um capacitor eletrolítico de 100uF com uma tensão nominal de 16 volts.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
3) 3.3) Associação de capacitores em série e paralelo.
Q1 = C1V (5.7a) Q2 = C2V (5.7b)
Q = (C1+C2)VPortanto, Ceq = C1+C2
Portanto:
Capacitância equivalente de uma associação em série:
3) 3.2) Tipos de Capacitadores
O capacitor de papel consiste de folhas de alumínio e papel kraft (normalmente impregnado com graxa ou resina) enroladas e moldadas formando uma peça compacta. Os capacitores de papel são disponíveis na faixa de 0,0005 a aproximadamente 2 .
O capacitor de filme plastico é bastante similar ao capacitor de papel, na sua forma construtiva. Dielétricos de filme plástico, com poliéster ou polietileno, separam folhas metálicas usadas como placas. O capacitor é enrolado e encapsulado em plástico ou metal.
O capacitor de mica consiste de um conjunto de placas dielétricas de mica alternadas por folhas metálicas condutoras. O conjunto é então encapsulado em um molde de resina fenólica.
O capacitor de vidro é caracterizado por camadas alternadas de folhas de alumínio e tiras de vidros, agrupadas até que seja obtida a estrutura do capacitor desejado. A construção é então fundida em um bloco monolítico com a mesma composição do vidro usado como dielétrico.
O capacitor eletrolítico consiste de duas placas separadas por um eletrólito e um dielétrico. Este tipo de capacitor possui altos valores de capacitância, na faixa de aproximadamente 1 até milhares de . As correntes de fuga são geralmente maiores do que aos demais tipos de capacitores.
Os capacitores variáveis geralmente utilizam o ar como dielétrico e possuem um conjunto de placas móveis que se encaixam num conjunto de placas fixas. Outro tipo de capacitor variável é o trimmer ou padder, formado por duas ou mais placas separadas por um dielétrico de mica. Um parafuso é montado de forma que ao apertá-lo, as placas são comprimidas contra o dielétrico reduzindo sua espessura e, consequentemente, aumentando a capacitância.
Os valores de capacitância podem ser estampados no capacitor ou indicados por código de cores, como já apresentados para o resistor, entretanto as faixas podem ter significados diferentes. A forma utilizada para capacitores tubulares de papel é indicada na Figura 2. As três primeiras faixas determinam a capacitância em picofarads. A quarta faixa define a tolerância com o verde, branco, preto, laranja e amarelo, respectivamente significando 5, 10, 20, 30 e 40 . A tensão de operação é obtida multiplicando-se a quinta faixa (e possivelmente a sexta) por 100.
3) 3.1) Capacidade Eletrostática:
Figura 1:
A capacidade eletrostática depende de dois fatores: o formato do condutor e o meio onde ele está imerso. Para exemplificar, vamos considerar um condutor de forma esférica. Para esse condutor em particular, temos a sua capacidade eletrostática dada pela seguinte equação matemática.
Figura 2:
R é o raio do condutor e k é a constante eletrostática do meio. Observe que quanto maior for o raio do condutor, maior será a sua capacidade eletrostática. De maneira simples, quando alteramos a forma de um condutor em particular, alteramos uma grandeza que traduz a capacidade desse condutor em armazenar cargas elétricas.